Homem chora sim!
Para Ler Ouvindo: Strangers Here (Tenth Avenue North), Sangue e Cruz (Vagner Dida), Pedaços (Coral UNASP), Saudades (Alessandra Samadello)
Homem chora sim e eu chorei quatro vezes nos dois últimos fins de semana.
Estou meio sumido por que meus dias estão lotados. Fiz prova de hebraico ontem, tive que ler um livro ontem para fazer relatório de leitura e tenho mais uma leitura enorme e prova de Doutrina de Deus para a próxima semana.
Mas se eu não escrever sobre isso agora, o assunto ficará meio velho.
Eu estive matando a saudade da minha querida Minas Gerais no fim de semana do feriado.
Fui com meus amigos Vinícius, Raiane, Brenda e Walter cantar e ser orador de uma programação na cidade de Passos. Foi ótimo almoçar comida "de casa" e comer pão de queijo de verdade.
Foi ótimo passar mais um tempo com meus amigos, amei conhecer novas pessoas e tudo o mais.
Mas quero destacar a primeira ocorrência de "choro" à qual me refiro.
O programa que fizemos é um programa distrital onde passamos o dia inteiro na Igreja Central de Passos. Na parte da manhã houve um batismo e foi aí que chorei.
A primeira pessoa a ser batizada foi uma adolescente.
E eu vi nela a emoção de se entregar a Cristo através do batismo.
Gente que faz parte da Igreja faz tempo ou nasceu numa família já cristã e se batizou ainda pré-adolescente, as vezes esquece do que isso realmente significa.
Fiquei pensando em todas as histórias de conversão por trás de cada batismo naquele dia, e os olhos brilhantes de felicidade daquelas pessoas fizeram com que meus olhos brilhassem também.
Eu havia esquecido o quão lindo era ver aquilo de perto.
A segunda ocasião em que chorei já foi no final de semana seguinte.
O último fim de semana foi marcado pelo evento bienal da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista chamado "I Will Go", um evento cujo tema principal é missão, pregar o Evangelho "Em qualquer tempo, em qualquer lugar", conforme o slogan.
É um evento internacional e foi muito abençoado.
Em uma das palestras que tinha como um dos temas a missão pioneira em contexto tribal, mostrou todo o processo de conversão de uma aldeia inteira de pessoas que nunca tinham ouvido falar de Cristo. Processo longo, exaustivo - que envolve aprender a língua, a cultura e um jeito de apresentar a Cristo de forma que aquela cultura consiga assimilar - mas que com certeza valeu a pena.
O vídeo documentou todos os momentos em que a aldeia inteira ouvia a história do Grande Conflito entre o Bem e o Mal como a Bíblia o apresenta desde o Éden até Cristo.
Eles ficaram fascinados com a pessoa de Cristo. E quando ele morre na história, a reação deles é cortante.
Mas o que me fez chorar como uma criança foi quando eles souberam da ressurreição. Pense numa galera pulando de onde estava sentada, se abraçando e descobrindo que Aquele que pode dar sentido real à Vida morreu pra salvar, mas VIVE e REINA para sempre!
Resultado? Suor masculino escorrendo dos meus olhos pela minha face.
A terceira e a quarta ocasiões que eu chorei no último fim de semana foram no programa de encerramento do I Will Go.
Primeiro houve uma cerimônia de finalização que terminou com o incrível testemunho de um casal que veio de um país muçulmano para o Brasil como refugiados para que conseguissem viver seu cristianismo aqui. Não vou contar a história deles, nem de que país eles vieram, mas o fato é que a longa história deles é de deixar qualquer cristão brasileiro que não vive seu cristianismo na prática com vergonha.
Tudo o que eles tiveram que passar, tudo o que deixaram. Eles literalmente deixaram a própria vida pra trás pra seguir a Cristo. Isso arrancou lágrimas dos meus olhos.
Mais pessoas entregando-se de maneira incondicional a Cristo.
A última vez que chorei foi durante a apresentação do estonteante e maravilhosa e linda e incrível do musical "Herói da Fé" que fala de forma contemporânea sobre a jornada de Paulo como missionário mas sobretudo sobre os efeitos práticos da sua mensagem sobre a nossa vida. Além de ter mensagens fortes, a obra é musicalmente espetacular e conta com a Orquestra Sinfônica do UNASP, o coral Academia da Voz e os solistas Leonardo Gonçalves, Laura Morena, Marcel Freire, Riane Junqueira e Joyce Carnassale, sob regência de Lineu Soares. Você pode ouvir o musical no Spotify ou - aconselho - comprar o Blu Ray na unaspstore.com.br.
Foi na música que fala sobre a morte (solo da Laura Morena) que eu chorei.
Por que ultimamente tenho estado sensível a isso.
Quando você assume a percepção bíblica de que a morte não é natural, você passa a se revoltar cada vez mais com a existência dela. Isso poderia levar qualquer um à loucura.
Mas a percepção bíblica também me diz que a morte é passageira. Um dia todos os que morreram agarrados à Vida (que é Cristo), ressurgirão um dia para a Vida Eterna graças ao sacrifício e ressurreição de Cristo.
E eu choro com isso pois quero que esse dia chegue logo. E por querer que esse dia chegue logo, quero aceitar esse chamado para IR que Deus faz a todos.
Toda vez que me deparo com essas realidades, percebo que estou certo em aceitar o que chamamos de "Chamado". Esse tipo de situação, só quem crê, só quem já viveu, sabe que compensa QUALQUER preço pago. Quando se entende o valor da Vida, o valor de uma vida, o valor da entrega a Cristo.
Tudo isso me faz perder TODA e qualquer vergonha de admitir que chorei todas essas vezes.
Afinal, se quando Lázaro morreu, ao encarar a morte, a Vida encarnada em Cristo chorou (João 11:35). Se ele chorou, por que eu deveria ter vergonha de sentir tristeza diante da morte e alegria diante de uma vida renovada?
Peguei a foto do Pablo pela zuera :P |
Homem chora sim e eu chorei quatro vezes nos dois últimos fins de semana.
Estou meio sumido por que meus dias estão lotados. Fiz prova de hebraico ontem, tive que ler um livro ontem para fazer relatório de leitura e tenho mais uma leitura enorme e prova de Doutrina de Deus para a próxima semana.
Mas se eu não escrever sobre isso agora, o assunto ficará meio velho.
Eu estive matando a saudade da minha querida Minas Gerais no fim de semana do feriado.
Fui com meus amigos Vinícius, Raiane, Brenda e Walter cantar e ser orador de uma programação na cidade de Passos. Foi ótimo almoçar comida "de casa" e comer pão de queijo de verdade.
Foi ótimo passar mais um tempo com meus amigos, amei conhecer novas pessoas e tudo o mais.
Mas quero destacar a primeira ocorrência de "choro" à qual me refiro.
Eu e azamizadi cantando pra Jesus ♥ |
A primeira pessoa a ser batizada foi uma adolescente.
E eu vi nela a emoção de se entregar a Cristo através do batismo.
Gente que faz parte da Igreja faz tempo ou nasceu numa família já cristã e se batizou ainda pré-adolescente, as vezes esquece do que isso realmente significa.
Fiquei pensando em todas as histórias de conversão por trás de cada batismo naquele dia, e os olhos brilhantes de felicidade daquelas pessoas fizeram com que meus olhos brilhassem também.
Eu havia esquecido o quão lindo era ver aquilo de perto.
A segunda ocasião em que chorei já foi no final de semana seguinte.
O último fim de semana foi marcado pelo evento bienal da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista chamado "I Will Go", um evento cujo tema principal é missão, pregar o Evangelho "Em qualquer tempo, em qualquer lugar", conforme o slogan.
É um evento internacional e foi muito abençoado.
Em uma das palestras que tinha como um dos temas a missão pioneira em contexto tribal, mostrou todo o processo de conversão de uma aldeia inteira de pessoas que nunca tinham ouvido falar de Cristo. Processo longo, exaustivo - que envolve aprender a língua, a cultura e um jeito de apresentar a Cristo de forma que aquela cultura consiga assimilar - mas que com certeza valeu a pena.
O vídeo documentou todos os momentos em que a aldeia inteira ouvia a história do Grande Conflito entre o Bem e o Mal como a Bíblia o apresenta desde o Éden até Cristo.
Eles ficaram fascinados com a pessoa de Cristo. E quando ele morre na história, a reação deles é cortante.
As bandeiras dos países representados no UNASP e dos Estados |
Resultado? Suor masculino escorrendo dos meus olhos pela minha face.
A terceira e a quarta ocasiões que eu chorei no último fim de semana foram no programa de encerramento do I Will Go.
Primeiro houve uma cerimônia de finalização que terminou com o incrível testemunho de um casal que veio de um país muçulmano para o Brasil como refugiados para que conseguissem viver seu cristianismo aqui. Não vou contar a história deles, nem de que país eles vieram, mas o fato é que a longa história deles é de deixar qualquer cristão brasileiro que não vive seu cristianismo na prática com vergonha.
Tudo o que eles tiveram que passar, tudo o que deixaram. Eles literalmente deixaram a própria vida pra trás pra seguir a Cristo. Isso arrancou lágrimas dos meus olhos.
Mais pessoas entregando-se de maneira incondicional a Cristo.
Tirei essa imagem do instagram da minha amiga Ingrid (Que por um acaso estava cantando nesse coral aí rs) |
Foi na música que fala sobre a morte (solo da Laura Morena) que eu chorei.
Por que ultimamente tenho estado sensível a isso.
Quando você assume a percepção bíblica de que a morte não é natural, você passa a se revoltar cada vez mais com a existência dela. Isso poderia levar qualquer um à loucura.
Mas a percepção bíblica também me diz que a morte é passageira. Um dia todos os que morreram agarrados à Vida (que é Cristo), ressurgirão um dia para a Vida Eterna graças ao sacrifício e ressurreição de Cristo.
E eu choro com isso pois quero que esse dia chegue logo. E por querer que esse dia chegue logo, quero aceitar esse chamado para IR que Deus faz a todos.
Toda vez que me deparo com essas realidades, percebo que estou certo em aceitar o que chamamos de "Chamado". Esse tipo de situação, só quem crê, só quem já viveu, sabe que compensa QUALQUER preço pago. Quando se entende o valor da Vida, o valor de uma vida, o valor da entrega a Cristo.
Tudo isso me faz perder TODA e qualquer vergonha de admitir que chorei todas essas vezes.
Afinal, se quando Lázaro morreu, ao encarar a morte, a Vida encarnada em Cristo chorou (João 11:35). Se ele chorou, por que eu deveria ter vergonha de sentir tristeza diante da morte e alegria diante de uma vida renovada?
Comentários
Postar um comentário